Lomadee

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Animal desconhecido encontrado em Capitão Poço seria ou não um Lobisomem?

Foto: Portal Santa Luzia
   Desde criança nos deparamos com várias histórias à cerca do Lobisomem. E isso fazia com que ficássemos com medo, mas sempre tivemos interesse em conhecer este tal “ser” que tanto é conhecido. Às vezes chegávamos até a perceber que isso não passava de mera ilusão, simplesmente pela falta de fatos verídicos, e sim mitos contados por várias pessoas.

      Com enfoque nesta questão, podemos até fazer uma comparação do “Lobisomem” (aquele que sempre ouvíamos falar pelas histórias de nossos pais e avós) com este animal desconhecido que apareceu em Capitão poço, no nordeste do Pará, que logo ganhou este mérito pela população daquela cidade, com as informações de um blog que publicou uma matéria sobre o assunto.

      Segundo o blog Portal Santa Luzia, as características definem-se desta maneira “O animal aparenta ter as mãos e os órgãos genitais iguais aos de um ser humano” ressaltou. “O mesmo tem a estrutura corporal que nos fazem lembrar uma mistura de porco, cachorro e com traços de um ser humano”, acrescentou.

      Diante disso, percebe-se que aquele animal não é um Lobisomem, pois nos depoimentos das pessoas que o mataram ele não apresentou aquelas características que nos colocavam medo, de um monstro bravo, forte e, segundo algumas das histórias, com poderes de serem velozes e com muita força. Cabe salientar, ainda que, segundo a lenda, quando um Lobisomem é morto ele volta à sua forma humana. E este que foi encontrado em Capitão Poço, por sua vez, permaneceu do mesmo jeito.

      No entanto, este animal feio e esquisito, não chegou a nos convencer. Contudo, se analisado com cautela, parece mais com um cachorro pitibull deformado, do que com o raro e curiosíssimo Lobisomem.

Por: Mychel Cabral
Santa Luzia do Pará

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Festa das Flores

- Segundo o blog Santa Luzia Online - O blog do Rei:
     A "Festa das Flores", a mais longeva manifestação cultural luziense que ainda resiste ao tempo, será realizada no próximo dia 21, à partir das 22 hs, no Club da Piscina com a cobertura musical da maior banda de bailes do estado, a Banda Sayonara.

     O tema desse ano será, "Festa das Flores - o resgate da cultura" numa tentativa de devolver ao baile mais famoso da City o glamour dos velhos tempos. A entrada será restrita aos trajes social e sport fino, não permitindo outro trajar.

Santa Luzia do Pará mergulhada nas trevas

     Calma! Embora o título do texto pareça sugestivo e paradoxal não estamos falando apenas de uma metáfora, mas de uma realidade que afeta o dia-a-dia dos cidadãos que moram em Santa Luzia e têm suas vidas marcadas pelo perigo que se esconde por trás de ruas escuras, mal iluminadas e perigosas.

     Somos filhos da padroeira e como tal, também guiados pela sua luz onde encontramos a proteção milagrosa. A realidade, porém, têm sido diferente e injusta para a maioria das pessoas que vivem no escuro, no apagão da negligência e da insensibilidade das autoridades que deveriam zelar pelo bem estar dos habitantes, homens e mulheres que vivem nas trevas, na mais completa escuridão, literalmente.

     É nas trevas que o mal ganha força. É na ausência da luz [iluminação pública] que as famílias luzienses ficam expostas ao perigo que pode variar de pequenos furtos, tráfico de drogas, estupros e até assasinatos. Porque expor nosso povo a tamanha barbaridade? Quantas maldades ainda precisarão acontecer para que as autoridades - digo prefeitura - tomem as devidas providências?

     Somente o aparato policial não consegue enfrentar com eficiência a bandidagem que se camufla e se beneficia da escuridão que reina em nossa cidade, tanto nas áreas centrais quanto, e principalmente, nas periferias habitadas por humildes e valorosos cidadãos. Sejam eles pobres ou ricos, não estão pedindo favores ou tão pouco privilégios, querem apenas exercer plenamente seus direitos por que pagam religiosamente seus impostos e elevadas taxas de iluminação pública sobrecarregando perversamente o orçamento doméstico de pais e mães de famílias, que na maioria das vezes têm apenas os programas sociais do Governo Federal como única fonte de renda.

     O que é feito com o dinheiro arrecadado com a cobrança a taxa de iluminação pública? Por que esse dinheiro não está sendo investido para iluminar nossa cidade? As reclamações são diárias: está faltando iluminação em nossas ruas, as lâmpadas precisam ser recolocadas, não existe manutenção na rede da iluminação pública administrada pela prefeitura.

     As reivindicações, quando justas e necessárias, independentemente de nossas opções político-partidárias, não podem ser ignoradas só por que partiu de grupo A, B ou C, sob pena de que a falta de atitude ou omissão prejudique a maioria.

     É dever de quem está no poder cuidar do bem–estar da população, pois foi eleito para isso. É dever dos vereadores, independente de grupos políticos, buscarem o entendimento com o prefeito e na ausência disso pressioná-lo no sentido de resolver os graves problemas que afetam a população luziense.

     Quando a irresponsabilidade, a omissão, a falta de iniciativa e vontade política dão a tônica dos fatos, cada um lava suas mãos e a cidade vira um caos, uma bagunça, uma anarquia geral, terreno fértil onde o crime organizado se instala, abrindo “as bocas de fumo” que viciam e armam nossos jovens para a práticas criminosas [assaltos, roubos, mortes, estupros...] que, infelizmente, tornaram-se corriqueiras em nosso município.

     Que a nossa padroeira Santa Luzia ilumine os insensíveis dirigentes municipais para que tenham responsabilidades e assumam a tarefa que lhes foi conferida pelo voto.

 

Jorge Daniel
[Professor, geógrafo e especialista em Gestão Ambiental]


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Crédito: Luiz Filipe Barcelos/ UnB Agênc
 A enxurrada que varreu a Universidade de Brasília na noite de domingo destruiu paredes, equipamentos e salas que sequer haviam sido inauguradas. No momento em que a UnB vive sua refundação, com ampliação de 50% de sua estrutura física, terá que lidar com a reconstrução de seu prédio mais importante.
  O tamanho dos prejuízos no Minhocão só poderá ser calculado a partir desta terça-feira. A Defesa Civil vai determinar quais áreas podem ser liberadas para uso e quais precisam de reparos. O risco de desabamentos foi descartado. “O custo da destruição é altíssimo, mas não vou permitir nenhum risco pessoal”, afirmou o reitor José Geraldo de Sousa Junior. Laboratórios que contenham materiais químicos e biológicos potencialmente perigosos passarão por uma inspeção especial. O quadro é bastante grave, “beirando o desastre”, segundo o coronel Vicente Tomas, chefe da Defesa Civil.
  As aulas no campus Darcy Ribeiro serão retomadas na quarta-feira. O Decanato de Ensino de Graduação e a Prefeitura estão buscando espaços alternativos para substituir os anfiteatros alagados pela chuva. Serão usadas salas na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e em outros prédios do campus. No Minhocão, os espaços liberados pela Defesa Civil também serão usados.
  Para a reconstrução, o reitor vai buscar recursos junto ao Ministério da Educação. O secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, já se colocou à disposição para apoiar as obras necessárias e repor os equipamentos perdidos. Parte das salas e anfiteatros destruídos haviam sido recém-reformados com verbas do Programa Nacional de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Um laudo da Defesa Civil vai permitir que os serviços de reconstrução sejam contratados de forma emergencial, sem licitação, o que vai reduzir bastante o tempo para o começo dos reparos.
  Até lá, a comunidade acadêmica está se mobilizando para ajudar como puder. Professores das áreas de Engenharia Elétrica e Engenharia Civil serão chamados para analisar os estragos da estrutura. Os estudantes decidiram organizar um mutirão para a limpeza. “Nossa comunidade sempre soube se unir em momentos de crise, e desta vez não é diferente”, afirmou o reitor.

sábado, 9 de abril de 2011

Violência escolar - uma discussão necessária

 Tragédias, cenas de violência, venda de drogas, entrada de armas, agressão de professores e alunos... São situações que ocorrem no dia a dia das milhares de escolas brasileiras. Alguns desses acontecimentos, a exemplo da chacina ocorrida hoje em uma escola carioca, ganha espaço na mídia e mobiliza por alguns instantes a opinião pública, mas logo cai na vala comum do esquecimento e são, em seguida, negligenciadas pelas autoridades.

  Não é oportuno, no momento, descobrir apenas os possíveis culpados, mas buscar a fundo as raízes do problema. Sabemos da precariedade do nosso sistema de ensino, incompatível com a proposta de um país que quer chegar ao topo do desenvolvimento.

  Em geral, vivemos em uma sociedade doentia onde o homem não busca, prioritariamente, a felicidade ou se busca ela está sendo confundida com a aquisição de bens materiais em que “o ter vale mais que o ser", mergulhando homens e mulheres em uma competição desenfreada, uma selva de pedra, uma sociedade que é um monumento ao individualismo.

  Essa crise de valores torna os homens insensíveis, frustrados, deprimidos e incapazes de se adequar ás exigências da sociedade moderna. O corre-corre do trânsito, a luta por espaços, a procura de sua própria identidade, o sentimento de inferioridade... causam patologias que muitas vezes evoluem para a prática de ações que refletem o estado de irracionalidade, levando algumas pessoas a praticarem atos de selvageria e tragédias coletivas como as que vemos no dia-a-dia das escolas.

  Como as escolas são vitrines da sociedade, elas também estão sujeitas a esses tipos de mazelas sociais, anomalias que estão se tornando comuns às sociedades desajustadas que vivem uma crise se valores sem precedentes que arrasta as pessoas para as sombras de uma existência sem sentido, um lugar onde os transtornos são as únicas portas de saída.

Jorge Daniel
[Professor, geógrafo e especialista em Educação Ambiental]


Adaptado de: Santa Luzia Online - O blog do Rei

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Massacre no Rio: Assassino deixa carta


   Na carta deixada pelo atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado, além de pedir perdão pelo crime. Onze crianças morreram e 13 estão feridas, sendo que quatro em estado grave. “Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar. Após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão”, diz um trecho do documento.